Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.
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VINGANÇA PERFEITA, N.º 3 - Março 2012
Título original: Millionaire’s Wedding Revenge
Publicado originalmente por Silhouette® Books.
Publicado em portugués em 2010
Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.
Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.
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I.S.B.N.: 978-84-9010-711-9
Editor responsável: Luis Pugni
ePub: Publidisa
Desde que se fora embora de Miami há já quatro anos atrás, Megan Simmons esforçara-se todos os dias por recuperar o equilíbrio e esquecer o passado, mas não tinha sido fácil alcançar o equilíbrio e o passado perseguira-a constantemente.
Naquele momento, acabavam de bater à porta do seu escritório, que estava aberta. Ao levantar os olhos dos documentos que tinha sobre a mesa, deparou-se com os olhos do homem que achava que nunca mais iria voltar a ver.
Nesse instante, Megan sentiu-se sem forças. Deixou os documentos que tinha na mão sobre a mesa.
– A tua nova sócia está completamente imersa no trabalho, Conrad.
Megan sentiu que aquela voz percorria todo o seu corpo. Sempre fora assim. Sobretudo, na cama.
No entanto, desta vez, percebeu imediatamente que Stephen falava num tom divertido e irónico.
Megan olhou para o homem que o acompanhava. Precisamente, voltara para Miami porque Conrad Elkind lhe tinha proposto sociedade na empresa de design de interiores para a qual trabalhava antes.
– Tenho muito boas notícias, Megan – disse o próprio, muito contente. – Adjudicaram-nos o restauro parcial do Garrison Grand. O Stephen ficou tão contente com o trabalho que fizeste na Garrison Inc. há quatro anos que me pediu que sejas tu pessoalmente a tratar desta obra. Não é fantástico?
Megan olhou para Stephen. Rapidamente, percebeu que aquilo não era nenhuma casualidade.
– Disse ao Conrad para não te dizer nada até termos fechado o negócio – sorriu Stephen.
Megan sentiu o sangue a gelar-lhe nas veias. Se não estivesse sentada, teria precisado de se sentar.
Quando tomara a decisão de voltar a Miami, fizera-a sendo consciente que poderia encontrar-se com Stephen, mas o que não esperara de maneira nenhuma era estar a trabalhar para ele poucas semanas depois de ter voltado à empresa para a qual costumava trabalhar.
Regressara com a esperança de, num futuro não muito distante, a empresa passar a chamar-se Elkind, Ross, Gardner & Simmons, que era o seu apelido. Agora, porém, Stephen pairava sobre o seu futuro como um obstáculo intransponível.
Megan recuperou a compostura e pôs-se de pé olhando com frieza para aquele homem que a tinha perseguido em sonhos durante dias e noites.
– Sinto-me lisonjeada pelo teu pedido – comentou contornando a sua mesa.
Tinha vestido um fato de saia cor de areia e uma blusa verde-esmeralda a combinar com os seus olhos. Gostava de ir assim vestida, com a sua armadura profissional, rematada por umas sandálias lindas, um piscar de olhos inconfundível ao bom tempo que fazia sempre naquela cidade.
Apesar de estarem no final do Verão, fazia calor. O sol de Setembro ainda brilhava com força no céu e, mesmo tendo o ar condicionado do escritório ligado, os raios de sol entravam através da persiana e Megan sentia o seu calor nas costas.
Apesar de andar com sandálias de salto alto e de medir quase um metro e setenta e cinco, Stephen continuava a ser mais alto do que ela e a sua presença intimidava-a. A sua altura irradiava um carisma e uma atracção sexual mais do que evidente.
Aquele homem alto, moreno e bonito, de cabelo escuro e olhos cor de café tinha um corpo forte e musculado.
Megan reparara no efeito que ele exercia sobre as mulheres, que se babavam à sua volta. Ela própria se babava quando estava com ele.
Mesmo naquele momento, ela tinha vontade de se babar.
Megan pensou que o que deixava algumas mulheres loucas por ele podia ser a covinha do queixo, um rasgo da família Garrison. Tinha a mesma covinha que Cary Grant, mas, ao contrário do famosíssimo actor, aquele homem era um coleccionador de mulheres incomparável.
Megan observou a sua mão esquerda e comprovou que ele continuava solteiro.
– Tenho de fazer uma chamada – anunciou Conrad consultando o seu relógio, – assim deixo-vos para que possam falar tranquilamente.
A última coisa que Megan queria era falar tranquilamente com Stephen Garrison, mas viu-se obrigada a assentir.
– Obrigada, Conrad.
Assim que ficou a sós com ele, Megan ergueu o queixo e imediatamente, logo que se apercebeu que o tinha feito inconscientemente, apressou-se a baixá-lo pensando que era ridículo pôr-se à defesa.
– Olá, Stephen. Senta-te, por favor – indicou. – Tenho a certeza que temos o que procuras.
– Espero que sim– respondeu Stephen com frieza.
A seguir, fechou a porta do escritório e para Megan aquele som assemelhou-se ao do tiro da pistola do início do combate.
– Suponho que não é por acaso que aqui estás – comentou virando-se para ele.
– Supões bem – respondeu Stephen. – Tive que esperar quatro anos, mas quero respostas.
– Tenho a sensação de que não estamos a falar do Garrison Grand.
– Há quatro anos foste-te embora de Miami sem olhar para trás.
– Queres dizer que me fui embora e te deixei.
Stephen apertou os dentes.
– Nenhuma mulher se atreve a deixar um Garrison, hã? – acrescentou Megan pondo as mãos nas ancas, umas ancas que tinham vivido um parto desde a última vez que vira Stephen.
A maternidade dera-lhe uma coragem nova e tinha-a mudado, transformando-a numa mulher diferente, numa mulher disposta a fazer o que fosse necessário para que a sua filha tivesse o futuro que merecia.
Por isso voltara a Miami.
Há um mês atrás, ela e Jade tinham abandonado Indianápolis, a sua cidade natal, para se mudarem para Miami, mesmo sabendo que era a cidade dos Garrison, e fizera-o porque lhe tinham oferecido tornar-se sócia da empresa de design para a qual costumava trabalhar, o que implicava bastante dinheiro.
Depois de observar Stephen minuciosamente, apercebeu-se de que os quatro anos que tinham transcorrido desde a última vez que o vira também o tinham mudado a ele.
Megan sabia que ele tinha trinta e um anos, só mais um do que ela, mas apresentava agora uma maturidade física que não tinha da última vez que o vira.
Não era que tivesse piorado, porque continuava tão bonito como sempre, mas parecia mover-se com mais naturalidade. Pelos vistos, já não era tão histriónico no momento de demonstrar o seu poder. Parecia mais relaxado. Mais subtil.
Subtil, sim, e também mais perigoso.
– Como é que soubeste que tinha voltado? – perguntou-lhe.
Stephen introduziu as mãos nos bolsos das calças e aproximou-se. Parecia encontrar-se muito à vontade num escritório que, em teoria, era território de Megan. Ela deu graças a Deus por não ter tido tempo de decorá-lo com fotografias da sua filha e rezou para que Conrad não tivesse dado a Stephen detalhes da sua vida privada.
– Como é que soube que tinhas voltado para Miami? – repetiu Stephen como se precisasse de algum tempo para medir as palavras. – Isso é o que mais te importa, não é?
Apesar de ele estar a ser educado e a falar com muita calma, Megan não deixou de ver o perigo contido nas suas palavras.
Stephen olhou-a nos olhos e Megan sentiu-se como se estivesse a afogar-se nessas profundidades escuras.
– Pelos vistos, não contaste à tua amiga Anna que tu e eu éramos um casal…
«Oh, Anna, por que raio é que foste falar de mim ao Stephen Garrison?», lamentou Megan.
Claro que não podia culpar a sua amiga porque não lhe tinha contado, nem a ela nem a ninguém, o que tinha acontecido na sua vida, quatro anos antes.
Stephen sorriu com ironia.
– Se querias que o teu regresso a Miami permanecesse em segredo, deverias ter avisado a nova senhora de Parker Garrison.
Tinha razão, claro, mas isso não ajudava Megan a aceitar melhor a situação.
– Foi muito engraçado, de facto – continuou Stephen dando a entender que, na verdade, lhe parecera tudo menos engraçado. – Estávamos no outro dia a almoçar em casa dos meus pais, em Bal Harbour, e comentei que andava à procura de um desenhador para reformar o Garrison Grand. E adivinha de quem é que a Anna me falou…
Megan apertou os lábios.
– Contou-me que a sua amiga Megan Simmons acabava de voltar para Miami para se associar com o Elkind – concluiu Stephen olhando-a com intensidade. – Nem sequer sabia que tu e a Anna eram amigas.
– A Anna começou a trabalhar na Garrison Inc. graças a mim. Enquanto a reformava, conheci o pessoal do departamento de recursos humanos e recomendei-a para um cargo porque ela estava com vontade de se vir embora de Indianápolis – respondeu Megan agarrando-se à mesa com força.
Pelos vistos, Anna não contara a Stephen que ela tinha uma filha. Se o tivesse feito, Stephen já o teria mencionado.
– Bom, bom, bom… – comentou Stephen aproximando-se mais um pouco. – Claro, isso foi há quatro anos, pouco antes de fugires de Miami.
– Antes de decidir ir-me embora de Miami – corrigiu Megan.
Na verdade, tinha fugido.
– Claro, se não tivesses fugido como um coelhinho assustado quando fui ao teu encontro no casamento da Anna e do Parker – prosseguiu Stephen fazendo de conta que não a tinha ouvido, – poderíamos ter conversado noutro sítio melhor e não aqui.
Megan tinha ido ao casamento da sua amiga com a esperança de que Stephen não a visse entre os convidados, mas era óbvio que isso não tinha acontecido. Ele vira-a apesar de ter sido muito rápida a desaparecer quando se apercebera que ele vinha ao seu encontro.
O medo de o ver tinha-a feito estar a ponto de não assistir ao casamento, mas devido à estreita amizade que a unia a Anna, por fim, decidira ir.
Ainda assim, não estava disposta a dar o braço a torcer.
– Não fugi – respondeu.
Stephen franziu uma sobrancelha.
– O que se passa é que não quis estragar o dia à Anna e ao Parker – acrescentou. – Não queria cenas.
– Não sejas melodramática – Stephen riu-se com frieza.
– Custa-te tanto crer que existem mulheres que não querem nada contigo? – ripostou Megan que se começava a animar.
– Por enquanto, ainda nenhuma mulher que tenha convidado para dormir comigo me disse que não – respondeu Stephen. – E nessa lista incluo-te a ti.
– Sim, mas fui eu que te deixei – atacou Megan. – Tanto te incomoda, Stephen? O que é que se passa, parti-te o coração quando te deixei? – Stephen apertou as mandíbulas. – Não te preocupes, prometo-te que não vou contar a ninguém… – troçou Megan.
Stephen fechou os olhos e apertou os lábios e Megan teve medo de ter passado dos limites. Ambos sempre tinham tido jeito para discutirem e abrirem os olhos um ao outro. Isso fora uma peça chave na curta mas intensa relação que mantiveram.
Megan lembrou-se de que nada do que ela tinha feito podia comparar-se à traição de Stephen.
– E porque é que te foste embora? Se calhar estavas a apaixonar-te por mim? Se calhar a tua fachada fria e distante estava a começar a derreter-se? Lembra-te que o sexo entre nós sempre nos levou ao rubro.
Megan respirou fundo.
– Não sejas tão convencido – murmurou.
– Sabes perfeitamente que funcionávamos muito bem na cama.
Megan não quisera enfrentar-se a ele há quatro anos e por isso tinha decidido ir-se embora sem lhe dar qualquer explicação, sem sequer se despedir. Fizera-o porque, na verdade, tinha medo que, se lhe dissesse que sabia da sua traição, ele a convencesse a ficar.
Porque a verdade é que ela era débil em relação ao que a ele dizia respeito, pois sabia perfeitamente quão encantador ele poderia ser quando queria alguma coisa.
De repente, Stephen deu um passo atrás e acalmou-se um pouco.
– Porque é que te foste embora? – quis saber.
– Já te disse por telefone.
– Deixaste uma mensagem no atendedor de chamadas.
– Precisava de cortar o mal pela raiz – mentiu novamente.
– Estiveste dias sem responder às minhas chamadas – acusou Stephen.
– Estava fora da cidade por motivos de trabalho – lembrou Megan. – Pode ser que tenhas razão e que não tenha sido a melhor maneira de te deixar. A verdade é que nunca tive jeito para terminar relações. De qualquer modo, estava convencida de que a nossa não tinha futuro e queria acabar com ela o mais rapidamente possível.
Na realidade, só se fora embora porque vira sair uma mulher do iate dele.
Stephen apertou os dentes. Evidentemente, não lhe agradava o que ouvia, mas também não queria discutir.
Megan interpretou aquele silêncio como uma confirmação dos seus piores temores. Era óbvio que, se não tivesse sido ela a terminar a relação, Stephen tê-la-ia deixado rapidamente com uma frase do género «foi bom enquanto durou, boneca».
Megan sentiu náuseas.
– Bom, não foi para tanto, pois não? – perguntou Stephen. – O único que queria era que me desses uma explicação simples de porque é que decidiste terminar a nossa relação. Podias-me ter dito no casamento da Anna e não teríamos feito nenhuma cena.
Megan começou a sentir-se mal.
– Estás a insinuar que, se tivéssemos tido oportunidade de falar antes, eu não estaria aqui para te fazer o projecto de restauro? Não acredito. Conheço-te muito bem, Stephen.
– Conhecias, bonita – respondeu Stephen com distância. – Conhecias-me tão bem como qualquer outra mulher que se deitava comigo.
Megan pensou que aquelas palavras demonstravam que ela só tinha sido mais uma. Claro que isso já ela sabia. Não tinha podido esquecê-lo.
Mais uma razão pela qual Stephen jamais deveria saber da existência de Jade.
Podia trabalhar para ele se não houvesse outro remédio, mas o que não ia permitir de modo nenhum era que Stephen estragasse o melhor que havia na sua vida.
Stephen ficou a olhar fixamente para a mulher que o tinha abandonado quatro anos atrás e da qual não tinha voltado a saber nada.
Desejara-a desde que a vira pela primeira vez sair de uma sala de conferências da sua empresa, depois de ter assinado com Parker, o seu irmão mais velho, um contrato para ela própria reformar os escritórios da Garrison Inc.
Saía a rir-se de alguma coisa que Parker lhe tinha dito e aquele riso, combinado com tudo o resto, impressionara-o.
Aquela mulher parecera-lhe espectacular. Tratava-se de uma mulher alta e ruiva, de longas pernas e curvas voluptuosas.
Era Jessica Rabbit em todo o seu esplendor e de carne e osso.
Num instante, Stephen imaginara-a sob o seu corpo, na cama, com aquelas pernas muito compridas enroladas à volta da sua cintura enquanto ele se perdia dentro dela e, quando aquela visão se tinha tornado realidade, fora tão maravilhosa como a imaginara.
Os cinco meses que tinham estado juntos tinham sido escaldantes. Tinham passado fins-de-semana a bordo do seu iate desfrutando um do outro e muitas vezes também combinavam à hora de almoço para se verem.
Felizmente, o hotel mais luxuoso de South Beach era seu e tinha uma suite privada à sua inteira disposição.
Às vezes, quando se fartava de cumprimentar os hóspedes, gente que apenas pensava em apanhar sol e sair para beber nas discotecas mais próximas, em vez de ir dormir à sua casa de quatro quartos, ficava ali.
Desta vez, queria encerrar um assunto que estava aberto há muitos anos, mas estava irritado por descobrir que Megan ainda exercia aquele poder sobre ele. Queria tocá-la, achava-a irresistível apesar de ela ter decidido pôr fim à relação com uma desagradável mensagem no seu atendedor de chamadas.
Tentara entrar em contacto com ela, mas não tinha conseguido; também lhe tinha deixado mensagens no atendedor e, por fim, soubera pela recepcionista do estúdio de design de interiores que Megan voltara para Indianápolis.
Então, decidira esquecer-se dela. Fora uma decisão tomada pelo seu orgulho masculino, que estava terrivelmente ferido. Ainda assim, com Megan ele estivera a ponto de quebrar a sua regra número um: nunca olhar para trás.
Era a primeira vez que uma mulher o abandonava. Estava habituado a ser ele quem abandonava as mulheres. E Megan tinha-o abandonado. Tinha sido a primeira vez que se sentira afastado da vida de alguém e isso não tinha sido nada agradável.
– Porque é que vieste? – perguntou Megan.
«Para obter certas respostas e, além disso, porque por acaso preciso de uma desenhadora de interiores».
A verdade é que estava feliz com a possibilidade de Megan vir a trabalhar para ele. Aquilo dar-lhe-ia a oportunidade de obter as respostas que procurava e, enquanto isso, poderia pressioná-la para que ela se apercebesse daquilo que tinha perdido.
– Eu acho que é óbvio – respondeu Stephen encolhendo os ombros. – Preciso de uma desenhadora de interiores para reformar o Garrison Grand e a tua empresa fez vários trabalhos para a nossa família.
– E porque é que decidiste que fosse eu pessoalmente a responsabilizar-me por este projecto? Qualquer outro desenhador da empresa poderia ter-te ajudado.
«Escolhi-te pessoalmente porque me apetece voltar a seduzir-te e conseguir ter-te na minha cama de novo».
– Porque és uma das melhores desenhadoras de interiores da cidade e és a que está mais familiarizada com os Garrison.
A verdade é que Stephen não fora com a intenção de reactivar a relação, mas agora que a tinha diante de si, a ideia parecia-lhe mais do que atractiva.
Stephen nunca se convencera com a resposta que Megan lhe tinha dado quando ele quisera saber a razão que a tinha levado a acabar com ele.
Agora que a tinha por perto, estava decidido a investigar um pouco mais.
Conrad contara-lhe que os outros sócios e ele próprio tinham pedido a Megan que se unisse a eles porque queriam sangue novo e porque ela era muito boa.
– Mas nós… – protestou Megan.
– Fomos amantes? – finalizou Stephen. – Incomoda-te trabalhar para homens com os quais foste para a cama?
– É a primeira vez que tenho de lidar com uma situação destas!
– E daí? Tens medo de não poder manter a relação em termos estritamente profissionais?
– Claro que não – assegurou Megan.